Estaca zero

Ontem fomos à GAES.

Eu, os Caracóis e o Pestanas.

Ligaram da GAES na segunda-feira a avisar que os moldes estavam prontos e marcámos uma consulta para a quarta-feira às 16h00.

Apesar do bom atendimento, a consulta não correu muito bem.

Chegámos às 16h00 mas o Pestanas só foi atendido já passava das 17h00.

Ainda bem que ele esteve a dormir até às 17h00.

O problema foi que estava na hora do lanche quando o chamaram.

Entrámos no gabinete de consulta.

A técnica mostrou-nos os moldes de silicone.

Colocou um de cada vez na orelha do Pestanas para verificar e cortar o tubinho à medida.

Colocou um autocolante de cor em cada aparelho, no compartimento da pilha.

Vermelho para a direita e azul para a esquerda.

Explicou o funcionamento das pilhas, a quantidade a que tinha direito e como colocar.

Pediu para eu colocar uma.

Explicou o funcionamento do aparelho.

Tem três posições.

O – desligado.

T – telemóvel.

M – ligado.

O volume está desactivado.

A seguir ligou uns cabos aos aparelhos e começou a programá-los.

Não estava a conseguir.

Chamou o colega.

Trocaram os cabos e nada.

Foram para outro computador.

Demoraram.

Afinal era problema do programa.

A técnica colocou um aparelho na orelha do Pestanas e explicou-me como colocar e retirar.

Pediu para eu colocar na orelha direita.

O Pestanas até aceitou bem, a princípio.

Não mexia.

Passado um bocado conseguiu colocar o dedinho debaixo do tubinho e arrancar aquilo da orelha.

A seguir já estava na boca.

Esta fase inicial de habituação vai ser difícil.

Tenho de estar sempre atenta a ver se os aparelhos ainda estão nas orelhas!

A técnica achou que ele parecia estar mais atento.

A mim parece-me que, com os aparelhos, ele sorri mais.

Agora também deve ser uma confusão na cabeça dele, estes sons novos.

Esta semana temos de estar atentos a reacções.

Na próxima quarta-feira tem outra consulta, de revisão, para avaliarem a evolução e fazerem algum ajuste que seja necessário.

Temos que recuperar tempo perdido.

Temos que começar do zero.

Temos que esquecer três anos de conversação e partir outra vez do princípio.